Sua vida se transforma quando ela começa um picante triângulo amoroso em filme de tirar o fôlego
Três Formas de Amar (Threesome), lançado em 1994, é uma comédia dramática que ousa tratar temas complexos de sexualidade, identidade e amizade.
Dirigido por Andrew Fleming, o filme se destaca por abordar um triângulo amoroso pouco convencional, explorando a relação íntima entre três jovens universitários que, inesperadamente, compartilham um apartamento.
Embora lançado nos anos 90, o filme toca em questões que ainda são relevantes, especialmente no que diz respeito à fluidez das relações e à busca por autoconhecimento.
Com um elenco talentoso e uma trama que desafia convenções, Três Formas de Amar foi tanto elogiado quanto criticado por seu tom irreverente e abordagem direta de temas tabus. Mas, quase três décadas depois de seu lançamento, será que ele ainda vale a pena ser visto?
Sinopse de Três Formas de Amar
A trama de Três Formas de Amar gira em torno de três personagens principais: Eddy (interpretado por Josh Charles), um estudante quieto e tímido que é secretamente gay; Stuart (vivido por Stephen Baldwin), um extrovertido e confiante atleta heterossexual; e Alex (interpretada por Lara Flynn Boyle), uma estudante de teatro atraente e espirituosa. Devido a um erro administrativo, Alex acaba dividindo o apartamento com Eddy e Stuart, mesmo sendo um dormitório masculino.
Essa convivência forçada rapidamente evolui para uma dinâmica complicada, quando as fronteiras entre amizade e atração sexual começam a se desfazer. Eddy se apaixona por Stuart, Stuart se sente atraído por Alex, e Alex, por sua vez, desenvolve sentimentos por Eddy. O filme explora como esses três indivíduos tentam equilibrar suas emoções e desejos em meio a uma situação que parece não ter solução fácil.
Ao longo da narrativa, Três Formas de Amar não apenas examina o relacionamento físico entre os três, mas também suas conexões emocionais, resultando em uma abordagem sensível e, por vezes, desconfortável sobre as complexidades da sexualidade e do amor não correspondido.
Elenco
O trio central de Três Formas de Amar é composto por:
- Josh Charles como Eddy: O personagem de Charles é um jovem introspectivo que lida com sua identidade sexual em um ambiente que não parece ser particularmente receptivo. A performance de Charles traz nuances ao personagem, equilibrando sua timidez com momentos de descoberta.
- Stephen Baldwin como Stuart: O extrovertido e confiante Stuart é a personificação do estereótipo do “cara popular”, mas também demonstra vulnerabilidade à medida que os sentimentos de seus colegas vêm à tona.
- Lara Flynn Boyle como Alex: Flynn Boyle interpreta uma jovem mulher ousada e inteligente, cujo interesse por Eddy adiciona mais tensão ao já complicado triângulo amoroso.
O elenco é carismático, e a química entre os três protagonistas é o que impulsiona grande parte do filme, oferecendo uma representação honesta, e por vezes dolorosa, das amizades universitárias e seus desafios.
Vale a pena assistir?
Para aqueles que buscam um filme que lida com questões de identidade e relacionamentos de maneira honesta e direta, Três Formas de Amar continua sendo uma obra relevante.
A trama, embora simples em sua essência, é corajosa ao tocar em temas que eram raramente abordados de maneira tão franca na década de 90, como a sexualidade fluida e a confusão que pode surgir em relacionamentos entre amigos.
No entanto, é importante reconhecer que o filme pode não agradar a todos. Seu tom irreverente e o tratamento direto de questões íntimas podem parecer excessivamente simplificados ou datados para o público atual. Além disso, a abordagem um tanto caricatural de alguns estereótipos de gênero pode ser vista como uma limitação, especialmente à luz das discussões contemporâneas sobre identidade sexual.
Ainda assim, Três Formas de Amar é um filme que não foge de sua proposta de desafiar normas e expectativas, e essa ousadia é um de seus maiores méritos.
Curiosidades
- Autobiográfico: O diretor Andrew Fleming revelou que o filme foi inspirado em suas próprias experiências na faculdade, quando ele dividiu um apartamento com uma mulher e outro homem, e sentiu-se atraído por ambos.
- Título polêmico: O título “Threesome” gerou certa controvérsia e ajudou a impulsionar o interesse inicial pelo filme, especialmente por seu apelo provocativo. No entanto, o conteúdo do filme vai além do mero aspecto físico sugerido pelo nome.
- Lara Flynn Boyle: A atriz Lara Flynn Boyle foi uma estrela em ascensão na época, tendo participado da popular série Twin Peaks. Sua escolha para o papel de Alex trouxe um ar de sofisticação ao filme.
Consenso da crítica
Na época de seu lançamento, Três Formas de Amar foi recebido com reações mistas.
Alguns críticos elogiaram o filme por sua abordagem franca e aberta sobre temas que, até então, eram pouco discutidos em filmes comerciais. No entanto, outros críticos sentiram que a narrativa superficializava os complexos dilemas emocionais dos personagens.
Atualmente, o filme tem uma nota de 6.3/10 no IMDb, com críticas que variam entre elogios à sua ousadia e críticas à sua execução e representação um tanto datada de certos temas.
Muitos espectadores apreciam a autenticidade e a franqueza do filme, enquanto outros o consideram uma curiosidade peculiar dos anos 90, cuja relevância diminuiu com o tempo.
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Conclusão
Três Formas de Amar é, sem dúvida, um filme que marcou época, especialmente por sua disposição em abordar questões de identidade sexual e amor não correspondido.
Para aqueles que viveram a juventude nos anos 90, o filme pode evocar uma certa nostalgia, ao mesmo tempo que oferece uma visão sincera das complicações emocionais da vida universitária.
Apesar de alguns elementos da trama parecerem datados para o público moderno, o filme ainda ressoa ao explorar temas universais como desejo, amizade e autoconhecimento.
Para os curiosos em revisitar uma comédia dramática ousada e reflexiva da década de 90, “Threesome” oferece uma experiência envolvente, mesmo que imperfeita.
Veja o trailer:
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