Rivais, final explicado. Quem ganha a partida? Entenda o fim do filme do Amazon Prime

Rivais (Challengers), dirigido por Luca Guadagnino, vai além de ser apenas um filme sobre tênis.

Ele mergulha nas complexas dinâmicas de amor, competição e autossuperação entre três personagens centrais: Tashi (Zendaya), Art (Mike Faist) e Patrick (Josh O’Connor).

Embora à primeira vista pareça ser sobre o embate nas quadras, o filme aborda de forma fascinante as interações emocionais entre o trio e as tensões não resolvidas que vão além do esporte.

Tênis e Relacionamentos: A Conexão Essencial em Rivais

Rivais, final explicado. Quem ganha a partida? Entenda o fim do filme do Amazon Prime

Logo no início do filme, Tashi diz: “Tênis é um relacionamento.” E isso se torna o núcleo temático que guia Rivais. A partida final entre Art e Patrick não é apenas um confronto físico, mas sim uma batalha emocional e simbólica que reflete os dilemas e frustrações dos três protagonistas.

Mais do que vencer ou perder, a luta aqui é por uma conexão que foi despedaçada ao longo dos anos, e o que está em jogo é muito mais do que apenas um troféu.

O Passado Que Ecoa na Partida Final

No auge do filme, Art e Patrick se enfrentam na quadra, mas esse embate tem raízes profundas no passado. O trio costumava ser inseparável: Patrick namorava Tashi, mas após uma discussão, Art assumiu o lugar dele, não só na relação, mas também na vida de Tashi. Agora, anos depois, eles estão novamente em um ponto crucial de suas vidas, onde as emoções não resolvidas voltam à tona.

Na partida final, o público já sabe que Patrick dormiu com Tashi na noite anterior, um movimento calculado por ela para manipular a confiança de Art na competição.

Contudo, o que realmente importa para Patrick não é vencer o jogo, mas retomar seu lugar nessa dinâmica confusa e emocional. Isso se reflete em um gesto simbólico — o posicionamento da bola de tênis no pescoço da raquete, um sinal que ele e Art usavam no passado para indicar que Patrick havia dormido com Tashi.

A Escalada da Tensão: Mais que um Jogo

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Durante o tiebreak da partida, a tensão entre os dois explode de forma inesperada. O confronto, que inicialmente parecia ser uma simples partida de tênis, se transforma em uma luta visceral de emoções, com os dois personagens se embolando em um movimento caótico na quadra.

Nesse momento, fica claro que o verdadeiro jogo não é de tênis, mas sim de poder e controle sobre seus próprios sentimentos e sobre Tashi.

A cena é filmada de maneira inovadora, permitindo que o público veja a partida do ponto de vista da própria bola de tênis, criando uma sensação de vertigem que amplifica a intensidade emocional e física do confronto.

A câmera vai e volta, simbolizando o vai e vem emocional que define a relação entre Patrick, Art e Tashi.

Quem Vence Realmente?

O filme termina sem revelar quem, de fato, venceu a partida. E essa ambiguidade é essencial para entender o propósito da narrativa.

A vitória, no final das contas, não está necessariamente atrelada ao resultado da partida de tênis, mas ao que os personagens conseguem alcançar emocionalmente.

O Caso de Patrick

Embora Patrick tecnicamente tenha se comprometido a perder a partida, sua verdadeira vitória é reconquistar um lugar de relevância na vida de Tashi e Art.

Ao provocar Art com o gesto da bola no pescoço da raquete, ele está reafirmando sua presença na relação e mostrando que, mesmo depois de tudo, ele ainda é uma parte essencial dessa dinâmica.

O Caso de Art

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Por outro lado, Art parece estar em busca de algo mais profundo do que a vitória no Challenger. Ele quer recuperar sua autoconfiança e salvar seu casamento com Tashi.

A partida, para ele, é menos sobre derrotar Patrick e mais sobre provar a si mesmo que ele ainda pode vencer no cenário maior — o US Open e, simbolicamente, na sua vida pessoal. Para Art, a vitória seria encontrar o equilíbrio mental e emocional que lhe permita seguir em frente.

O Caso de Tashi

Tashi, no entanto, é quem realmente controla o jogo emocional entre os dois homens. Mais do que ser desejada ou amada, ela quer ver o melhor do tênis, o esporte que define sua vida.

Quando Art não atende às suas expectativas como jogador, ela recorre a Patrick para elevar a intensidade do confronto.

Sua vitória está em orquestrar esse embate e se sentir parte do jogo novamente, mesmo que indiretamente. Ela não precisa estar na quadra; ela controla os jogadores.

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O Triunfo de Todos

No fim, o filme sugere que a verdadeira vitória não é de nenhum dos três em particular, mas sim do triângulo que eles formam juntos.

Todos estão buscando algo que só podem alcançar em conjunto — seja isso aceitação, validação ou a superação de seus próprios limites.

A partida final simboliza o reencontro desses sentimentos, e o resultado do jogo se torna irrelevante em comparação à resolução emocional que os três personagens atingem.

Rivais não é apenas sobre tênis, mas sobre os jogos emocionais que jogamos uns com os outros e as complexidades das relações humanas.

No fim, não importa quem venceu a partida; o que realmente importa é que, por alguns instantes, eles estiveram novamente conectados.

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