Filme quente entre duas jovens descobrindo novos desejos vai apimentar a sua noite
Azul é a Cor Mais Quente (La vie d’Adèle) é um filme francês que gerou intensos debates e emoções desde sua estreia no Festival de Cannes de 2013.
Dirigido por Abdellatif Kechiche e baseado no romance gráfico “Le bleu est une couleur chaude” de Julie Maroh, o filme é um drama coming-of-age que explora a complexidade da sexualidade e do amor entre duas mulheres jovens.
Com uma abordagem realista e uma narrativa profundamente envolvente, o filme se destaca por suas interpretações intensas e seu retrato cru das relações humanas.
Se você está procurando algo para te prender a atenção do começo ao fim, então aproveita a dica e vai conferir hoje mesmo.
Sinopse de Azul é a Cor Mais Quente
A trama do filme centra-se em Adèle (interpretada por Adèle Exarchopoulos), uma jovem estudante de ensino médio que, em meio a uma fase de descobertas pessoais e confusões sobre sua orientação sexual, se depara com Emma (Léa Seydoux), uma aspirante a pintora com cabelo azul.
O filme acompanha o desenvolvimento do relacionamento entre Adèle e Emma, desde o início incerto até o impacto profundo que a relação tem em suas vidas ao longo dos anos.
Adèle começa a sua jornada emocional ao ter um breve relacionamento com um colega da escola, mas encontra um significado mais profundo ao se conectar com Emma.
O amor e a paixão entre as duas mulheres florescem rapidamente, mas com o tempo, as diferenças entre elas começam a surgir.
O filme explora a evolução do relacionamento, destacando as mudanças emocionais e as complicações que surgem quando Adèle se sente deslocada no mundo de Emma e busca satisfação em sua carreira de professora.
A narrativa culmina em uma separação dolorosa e um reencontro, onde o impacto duradouro da relação entre as duas mulheres é refletido em suas vidas presentes.
Elenco
O elenco do filme é fundamental para o impacto emocional do filme.
Adèle Exarchopoulos interpreta Adèle com uma intensidade crua e sincera, trazendo à vida a complexidade emocional da protagonista com uma performance que foi amplamente elogiada.
Exarchopoulos, com apenas 19 anos na época das filmagens, foi premiada com o Palma de Ouro junto com Léa Seydoux, tornando-se a mais jovem a receber tal honra.
Léa Seydoux desempenha Emma, uma artista com uma personalidade vibrante e uma presença marcante.
Seydoux foi escolhida por Kechiche por sua habilidade de capturar a essência da personagem e sua visão sobre a sociedade, desempenhando um papel crucial na dinâmica do relacionamento com Adèle.
Curiosidades
A produção de Azul é a Cor Mais Quente foi marcada por algumas peculiaridades:
O filme passou por uma extensa filmagem de seis meses, com cerca de 800 horas de material gravado.
Abdellatif Kechiche foi conhecido por seu estilo meticuloso e detalhista, o que contribuiu para a duração excepcional do filme, com 179 minutos no corte final.
O processo de seleção dos atores foi intenso, com Adèle Exarchopoulos sendo escolhida após uma série de improvisações e discussões.
Léa Seydoux, por sua vez, foi selecionada com base em sua visão e comprometimento com o papel.
A produção enfrentou controvérsias significativas, incluindo acusações de condições de trabalho precárias e comportamentos questionáveis por parte do diretor.
As atrizes principais também relataram experiências difíceis durante as filmagens, particularmente em relação às cenas mais intensas.
Consenso da Crítica
O filme recebeu aclamação universal, especialmente após sua estreia em Cannes.
O consenso crítico é que Azul é a Cor Mais Quente é uma obra poderosa e emocionalmente carregada, que oferece um retrato honesto e visceral da sexualidade e dos relacionamentos humanos.
O filme recebeu o Palma de Ouro do júri oficial e o Prêmio FIPRESCI em Cannes, com elogios à performance das atrizes e à direção de Kechiche.
No site Rotten Tomatoes, o filme conta com incríveis 88% de aprovação da crítica especializada e 85% de aprovacão o público, se mostrando um verdadeiro sucesso.
Os críticos elogiaram a capacidade do filme de capturar a essência emocional de seus personagens.
Vale a Pena Assistir Azul é a Cor Mais Quente?
Sim, Azul é a Cor Mais Quente vale a pena ser assistido, especialmente para aqueles interessados em uma exploração profunda e realista das complexidades do amor e da sexualidade.
A intensidade das performances das protagonistas, combinada com a abordagem sem concessões de Abdellatif Kechiche, oferece uma experiência cinematográfica que é tanto desafiadora quanto recompensadora.
O filme pode não ser fácil de assistir devido às suas longas cenas e retrato cru da sexualidade, mas oferece uma visão impactante e emocionalmente ressonante que é difícil de encontrar em outros trabalhos.
Conclusão
Azul é a Cor Mais Quente é uma obra cinematográfica que transcende as fronteiras do gênero e do tema.
Através de sua abordagem visceral e realista, o filme oferece um retrato autêntico e profundamente tocante de um relacionamento complexo e multifacetado.
As performances das atrizes principais são nada menos que brilhantes, e a direção de Kechiche, apesar das controvérsias, é corajosa e inovadora.
A representação da sexualidade e das relações humanas é feita com uma intensidade que desafia o espectador a confrontar suas próprias emoções e percepções.
Embora o filme possa ser perturbador e provocar debates sobre a ética na produção cinematográfica, sua contribuição para a discussão sobre amor, identidade e classe social é inegável.
Azul é a Cor Mais Quente não é apenas um filme sobre duas mulheres e seu relacionamento, mas também um estudo profundo das complexidades da experiência humana, fazendo dele uma adição essencial para qualquer apreciador de cinema que busca uma experiência emocionalmente rica e intelectualmente estimulante.
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Onde assistir?
Azul é a Cor Mais Quente está disponível para aluguel no Amazon Prime Video.
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Assista o trailer:
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